Thais Campidelli de Freitas
Imagem da Internet
Dentre "mortos e feridos" restaram apenas as consequências de suas próprias escolhas.
Sobraram aquelas mesmas coisas que você carrega dentro de ti há tanto tempo.
Tudo aquilo que você deixa alí meio de lado, mas que ocupa um espaço que poderia se transformar de novo, ser reutilizado, reciclado, útil...
Alí tem tudo aquilo que preenche ao passo que deixa vazio.
Teu coração é muito grande e vem acumulando tudo o que você julga ser capaz de suportar, mas existem momentos que o melhor a fazer, é descarregar...
A bateria do celular, as energias, as coisas velhas como entulho, os sentimentos do passado e todo desassossego pra aliviar a barra.
Ninguém tem uma cruz mais pesada do que consegue carregar, pelo menos é o que dizem, mas não precisa carregar além da cruz uma tonelada de sensações que você não sabe deixar pra lá.
Seja uma pessoa comprometida contigo, assim como é com os outros e com todas as suas responsabilidades dentro do meio que vive.
Faça uma promessa a si mesma e se comprometa a não deixar nada mais ficar "entulhado" por muito tempo.
Não deixe que os teus problemas e principalmente aqueles problemas que você acha que tem fiquem amontados, isso te consome demais!
Deixe que teu coração viva da maneira que ele sabe viver...
Ele se desmorona, se despedaça, transborda, acredita, imagina, se reconstrói e parece nunca aprender.
No fundo a culpa não é dele e nem sua.
A vida é assim, insistente!
Para que possamos nunca desistir na primeira topada e nem no milésimo tropeço, pois o caminho a seguir é sempre à frente.

Faça uma faxina nas pessoas, nas lembranças, na casa e em você!
Junta tuas malas, mude sua rota, escolha um novo roteiro e vista o teu melhor sorriso.
Pode ter certeza que depois disso o teu mundo realmente é teu, garota!

Ps: Texto inspirado num comentário que eu fiz no blog da Malu!
5 Responses
  1. O coração é um abrigo de sonhos, ilusões e esperanças. Não há como dizer a ele que não viva do que vive, que não se ocupe do que respira. Essa questão que tão bem abordaste tem a ver com ilusão e, portanto, com aquilo que, se não estabelecermos princípios, pensamentos prévios, não conseguiremos tratar. Todo coração tem sonhos. A questão é o trem em que esses sonhos embarcam. O problema são os trens! Se for trem de ilusão, vai descarrilar. Se for trem de esperança, vai chegar a um belo vale. Então, a coisa é bem por onde tu e a Malu abordaram: não entrar no trem cuja placa está avisando que o lugar de destino é: ‘indefinido’, ‘inseguro’, ‘não comprovado’, ‘egoísta’, ‘cheio de promessas’. O destino destas placas é descarrilar. Excelente comentário teu. Gosto de tudo que escreves. Beijosssssssss


  2. Malu Says:

    Corri pra cá quando vi que tinha um texto novo! Começo a ler com a sensação de cada palavra parece me descrever, como se escrita pra mim (desculpa a pretensão!). E, eis que ao final, surpresa, vejo que tudo está relacionado ao seu comentário lá no meu blog (e consequentemente ao texto que escrevi?).

    Nossa, Thatá! A impressão é que você é capaz de enxergar fundo, mesmo a quilômetros de distância; de ver coisas que nem a gente se dá conta de que estamos carregando, apesar de vez e outra sentirmos um no coração! Peso este, óbvio, consequência das nossas escolhas, mas que não deixa de ferir e machucar... Como você bem disse no final, porém, nada que uma boa faxina não resolva. Ou uma mudança de ares, quem sabe? Nessa última a gente pode até embarcar num novo trem (olha os trens de novo!), mas agora estaremos mais atentas às plaquinhas - Ilusão ou Esperança? - e ainda ao conselho do Lucas em relação ao lugar de destino que queremos chegar. Pelo menos é essa a intenção...

    Não preciso dizer que amei o seu texto, né? Refletindo as palavras do Lucas, gosto de tudo que escreves (já li seu blog quase que por completo!)!


  3. Malu Says:

    Corrigindo: "...apesar de vez e outra sentirmos um peso no coração!..." :)


  4. Vou comentar de uma só vez aos meus dois queridos leitores (que tem sido a fonte de inspiração e motivação pra escrever, já que meu blog não é divulgado e eu não tenho muito tempo para visitar o cantinho dos outros)...

    Eu li o texto da Manu e fiquei pensado no lance do trem que ela retratava e junto a idéia da viagem comecei a refletir sobre a vida, que no fundo não deixa de ser uma viagem incrível na qual temos a oportunidade de escolher, mexer e trocar os destinos, as paisagens e as cias.

    Nesse caminho que a gente vai trilhando vamos amontoando várias coisas dentro de nós.
    Ficam ali nossas vivências, nossos sonhos, desejos, anseios, ilusões, percepções, sentimentos...
    Só que em alguns momentos temos que saber filtrar o que deve permanecer por perto, por dentro...
    No texto a Malu dizia sobre a sua escolha "errada" ao seguir pelo caminho da ilusão, a deixou triste e chateada por não ter se atentado aos indícios de que aquele não era o caminho certo a seguir.

    O que eu quis dizer com esse texto é que as escolhas erradas, as ilusões e os tropeção farão parte da nossa existência sempre. Cabe a nós ter jogo se cintura para não deixar a peteca cair, quando não pudermos nos prevenir de algumas situações :)

    É bom demais saber que versos de uma pessoa "desconhecida", de longe e virtual possam refletir numa discussão de idéias e pensamentos tão legal.

    Por isso que eu adoro escrever e principalmente ser lida!

    Um grande beijo aos dois!!!!

    Thatá


  5. Bird Says:

    nossa, é bem por ai mesmo. a gente tem que deixar parte da bagagem de lado pra poder caminhar com mais conforto. o problema é que, sem perceber, já estamos acumulando e levando mais do que podemos carregar.||Emilie Escreve||


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