Thais Campidelli de Freitas
Hoje a caminho do trabalho escutei um texto de Mário Prata na BandNews. 
Bom acho que muito dos versos dele conseguem definir muitos dos sentimentos que eu estou vivendo.  


Havia escrito aqui no dia ontem que o texto era de Mário Prata, o próprio autor deixo aqui um comentário informando que a autoria do texto é de Adriana Falcão.
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Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta

um capítulo.

Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.

Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.

Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.

Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.

Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.

Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.

Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.

Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia.

Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.

Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.

Não... Amor é um exagero... também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?
Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação,

Esse negócio de amor, não sei explicar.  

Adriana Falcão
Thais Campidelli de Freitas


A cada dia que passa fico mais perplexa com as peças que essa vida doida e corrida pode nos pregar.
É impressionante o número de rotas e caminhos diferentes que essa tal de vida pode tomar. 
Se estes traçados estão relacionados ao coração, amor, paixão... 
Ai podemos imaginar esse número imenso multiplicado um zilhão de vezes. 
Num dia tudo está bem ou não tão bem assim. 
Tudo pode melhorar no dia seguinte. 
Como tudo pode desmoronar na sua frente. 
Pensei que com o passar do tempo, o crescimento das minhas experiências e a convivência com pessoas diferentes fizessem com que eu pudesse compreender um pouco melhor toda a atmosfera que cerca esses sentimentos confusos. 
Não sei dizer o que é justo, injusto, certo ou errado. 
Só percebo que a cada dia que passa sei menos disso tudo. 
Não sei mais como agir, tudo que se pensa correto parece não ser suficiente. 
Tudo que se julga errado pode ser o caminho. 
Meu Deus! Pra que tanta complicação?
Se o que no fundo o que todo mundo quer é ser feliz e ter uma compania pra vida toda. 
Tudo bem! Saber escolher não é fácil, mas também não precisava ser tão complicado. 
O momento que vivo é delicado. 
Sinto muito aqui dentro e penso mais ainda. 
Continuo tentando entender o que acontece enquanto o tempo passa. 
Como disse no post anterior o tempo é cruel quando o coração não quer esperar um segundo por uma resposta que lhe dê segurança e que faça com que possamos pregar nossos pés de novo ao chão. 
Nunca imaginei que uma semana pudesse demorar tanto. 
Também nunca esperei tão ansiosamente por ouvir o toque do meu celular. 
Pode ser que ele não toque nunca mais ou que toque e não seja a resposta que eu espero. 
Refletir, pensar e analisar. 
Como a cabeça gosta disso... 

Pena que meu coração só gostar de bater e agir intensamente.



E hoje ele vive bem na palma da minha mão. 


Thais Campidelli de Freitas
Thais Campidelli de Freitas
Sentindo uma dor constante. 
O coração forte e vermelho de sempre amolece, se despedaça e ainda sim continua querendo pulsar fraquinho por uma pontinha de esperança. 

Dói...
E não é pouco. 

Tempo, tempo, tempo... salvador as vezes e no caso o carrasco mais cruel que conheci. 

Thais Campidelli de Freitas