Thais Campidelli de Freitas
Imagem da Internet
Reprimir um sentimento é doído.
Dói mais que segundo dia de academia, dói mais que topada de "dedindo" em canto de cama!
Além do mais, é triste!
É triste, ter que dizer a si mesmo que é melhor deixar as coisas como estão, pois é melhor assim.
Quase sempre encontramos um motivo maior do que aquilo que sentimos para justificar o nosso estado de inércia.
"Em respeito a amizade não vou fazer isso"
"Eu gosto demais dele/dela pra falar sobre isso"
"Como será que ele/ela vai reagir quando souber?"
"E se isso estragar tudo?"
São tantas questões que o quê é realmente importante acaba em segundo plano.
Daí o medo involuntário que temos de expor nossas idéias, sonhos, vontades e os tais dos sentimentos.
Eu confesso que são poucas as vezes que consigo dizer o que sinto abertamente.
Há algum tempo atrás eu não era assim e sempre fui de dizer o que penso, mas depois de sentir-me acoada pela atitude dos outros eu simplesmente decidi me calar.
Não é à toa que este espaço vem sendo cada vez mais povoado pela histórias que me transbordam a alma.
Ainda bem que os minhas linhas saem e deixam esse coração um pouquinho mais leve.
Hoje me sinto aqui engasgada com uma centena de palavras entaladas na minha garganta.
Talvez seja o momento de arriscar e pagar pra ver.
Sair da defensiva e deixar a bola correr pra frente.
Ninguém sabe se a bola vai entrar antes de soltá-la no chão!
3 Responses
  1. O texto é impecável. Segundo dia de academia e topada de dedinho em canto de cama só perdem mesmo para reprimir sentimento! Foste perfeita!
    Por que ficar na defensiva, se tudo que se tem a perder é a dúvida, representada naquele eterno 'e se?' sendo perpetuado na nossa cabeça?
    Porém, é nas últimas linhas que chegas ao ponto, quando te confessas viver aquilo que combates; e quando dizes que foram a vida e as pessoas que te acuaram assim.
    É vero, esse espaço tem muito de teu coração transformado em textos belíssimos, mas que vão para muito além de simples arte. E como é belo conhecer teu coração. E como é tocante saber que toda essa espontaneidade se perde temporariamente por causa da defensiva.
    Pois bem, toma a bola nas mãos (que te é mais apropriado que chutar) e lança!
    O máximo que ocorrerá será as pessoas descobrirem quão bela és.
    Beijosssssssss


  2. Como é bom abrir a página e ver que alguém parou pra ler o que escrevemos e que ainda por cima deixa registrado aqui a sua interpretação do texto.

    Eu havia lido o seu comentário antes do final de semana, mas esperei ter um tempo livre para poder comentar de acordo =D

    Esse meu blog tem histórias fictícias e em outras ela é uma descrição clara daquilo que eu ando vivendo. Tenho esse espaço como uma espécie de diário! Apertou, doeu, floresceu... tá aqui!
    Essas linhas libertam minha imaginação e principalmente me livram do peso que as vezes carrego por aí.

    Estou tentando seguir teu conselho e deixar de viver perseguindo o "e se"!
    Como você mesmo disse, não há muito a perder, só sumirá a dúvida.
    Adorei a parte "toma a bola nas mãos (que te é mais apropriado que chutar) e lança!" - mostra que você é muito atencioso e cuidados com o que escreve aqui.

    Muito obrigada, por me ler e por me dar motivação para sempre dividir o que eu sinto com quem passa por aqui.

    Um beijo

    Thatá


  3. A verdade é: o privilégio é de quem te lê. A verdade é: como é bom ler alguém que mistura fantasia e realidade; como é bom não saber-se até onde essa pessoa está descrevendo uma ou outra. Se lemos, se comentamos, é porque é realmente belo! Acredito, sim, que as linhas são libertadoras para ti, porque estão carregadas de muita emoção, de muito sentimento. Ser atencioso e cuidadoso é a forma mais sincera que encontrei de dizer-te: tudo que escreves é muito especial. rs Beijossssssssss


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