Ouvindo: It was there - Yan Tiersen
Depois de tanto vazio eis que o coração daquela garota se enche de novo de vontade.
Como um pulmão sedento por oxigênio depois de intermináveis minutos debaixo d´água, ela se deixa expandir.
Teu sorriso anda solto e teus olhos já não tentam mais esconder o brilho que tem.
Feito flor que desabrocha com a chegada da primavera, a garota se abre ao interessante e irresistível prazer de não saber o que a espera na próxima curva da vida.
Sua mãos estão livres e não calculam qualquer movimento, tocam e buscam tudo o que desejam.
Como marionetes que tiveram as cordinhas arrebentadas, seus membros se movimentam e a levam por lugares desconhecidos, por caminhos diferentes e testam a sua capacidade de imaginar e querer tudo aquilo que eles podem alcançar.
Seu coração não se desculpa por cada calafrio que a faz sentir, pois sabe são esses arrepios que fazem a diferença entre apenas existir e realmente viver!
Texto de Dezembro de 2014.
Inspirado no filme "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain".
Depois de tanto vazio eis que o coração daquela garota se enche de novo de vontade.
Como um pulmão sedento por oxigênio depois de intermináveis minutos debaixo d´água, ela se deixa expandir.
Teu sorriso anda solto e teus olhos já não tentam mais esconder o brilho que tem.
Feito flor que desabrocha com a chegada da primavera, a garota se abre ao interessante e irresistível prazer de não saber o que a espera na próxima curva da vida.
Sua mãos estão livres e não calculam qualquer movimento, tocam e buscam tudo o que desejam.
Como marionetes que tiveram as cordinhas arrebentadas, seus membros se movimentam e a levam por lugares desconhecidos, por caminhos diferentes e testam a sua capacidade de imaginar e querer tudo aquilo que eles podem alcançar.
Seu coração não se desculpa por cada calafrio que a faz sentir, pois sabe são esses arrepios que fazem a diferença entre apenas existir e realmente viver!
Texto de Dezembro de 2014.
Inspirado no filme "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain".
Como fizeste falta! Quanta falta dessa menina imaginativa e humana que habita esse coraçãozinho poético.
Pois é, que texto belíssimo!
A menina despertou para si, para a vida e, provavelmente, para o amor e a felicidade! E o símbolo maior disso são os arrepio!! Sim, eles dão o sinal da diferença, de toda a diferença entre existir e viver!!
Belíssimo, belíssimo, belíssimo! Beijossssssssss
Fico feliz em saber que eu falta, pois só sentimos falta do que é bom!
Eu senti falta de mim e dos meus versos nesse tempo, mas minha cabeça andava tão tumultuada que as palavras e nem os pensamentos conseguiam se conectar.
Mas agora acho que as coisas devem ficar em ordem dentro de mim.
Um super beijo pra você, Luc!