Thais Campidelli de Freitas


Sempre que escuto ou leio este texto é a mesma coisa.
Fico com vontade de divagar sobre essas verdades que estão escancaradas bem à nossa frente. 
Nos preocupamos tanto com isso e aquilo, simplesmente esquecemos que tudo o que precisamos não é nada além daquilo que podemos carregar.
Aquilo que cabe no peito é o suficiente pra te fazer ganhar o mundo. 
Pois tudo ali fica, lembranças, dizeres, sentimentos, valores e palavras. 
São tantas as cobranças, as dúvidas, os defeitos, os padrões, os deveres... 
Que consomem de nós o tempo que escorre pelas mãos. 
Aquele que é tão precioso e vale dinheiro. 
Aquele que passa e você nem vê. 
Você acorda e já é janeiro, dorme e já é Natal. 
Vai passando pelos dias, sempre da mesma forma... 
Não repara no ambiente que muda, não repara na criança que brinca e não abre a porta do elevador pra ninguém.
Não faz pelos outros o que gostaria que fizessem por você.
Vai envelhecendo, se acinzentando e perdendo o brilho.
Vai ficando mais frio, fechado e muitas vezes só olha pra dentro.
Segue o dever de ser mais rico, mais bonito, mais simpático, mais popular, mais bem sucedido e mais feliz.
Se esconde dentro de uma armadura criada por você mesmo pra tentar se manter firme.
Perde a percepção de que muitas vezes as coisas simples são aquelas que te fazem bem.
Vivemos querendo complicar.
Queremos sempre mais...
Queremos aquilo que nem sabemos o que é e muito menos se precisamos de verdade.
Quando na verdade a vida sempre nos pede menos... 
Menos pressa, menos conceito, menos desprezo, menos ganância, menos arrogância, menos ansidade...
Tendo menos disso tudo e menos de tantas outras coisas, é que se terá muito mais.
Muito mais verdade, muito mais sentimento, muito mais abraço, muito mais sorriso, muito mais desprendimento do que é fútil, inútil e descartável...
Teremos muito mais sentido pra esse turbilhão de situações e emoções que chamamos de Vida.
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