Thais Campidelli de Freitas


Acho que por vezes já me estrepei por agir dessa maneira.

Também busquei enxergar outras formas de dizer o que penso e sinto, mas não há como fugir daquilo que somos!

Eu sinto e vivo tudo intensamente!

Sou aquele tipo de pessoa que sente o coração arrepiar, sinto também as borboletas e pombas baterem asas euforicamente no meu estômago!

E ao sentir tudo isso não sei demonstrar com um meio sorriso ou com uma meia palavra.

Eu quero esconder-me num abraço, quero o beijo mais doce e o sorriso mais largo que eu puder dar.

Eu sei que segundo os livros de auto-ajuda femininos (coisas como “Porque os homens amam as poderosas” ou “A síndrome da boazinha”) e de acordo com muitas amigas minhas eu não deveria deixar os sentimentos tão expostos.

Pois as pessoas não interpretam da maneira correta ou podem se valer dessas informações pra manipularem esses sentimentos como quiserem.

Talvez para esses livros eu seja tudo aquilo o que deve ser “exterminado” (me sinto um monstro quando leio esse tipo de coisa, por achar que tudo o que faço e fiz foi errado).

Não vejo graça em fazer um tipo que não cabe.

Quando se tem vontade (dentro do mínimo da razão) deve-se ir em frente.

Não acho que as coisas devem ser fáceis demais e sem valor.

Mas não vejo problema nenhum em deixar as coisas acontecerem sem ter que dar mil voltas até chegar lá.

A vida é prática e os sentimentos também nós é que temos o dom de complicar.

Mesmo sendo “errado” uma hora alguém com coração palpitante e mãos suadas vai ler o meu sorriso e vai entender que aquilo não é pra se jogar fora ou simplesmente deixa passar.

Porque esse alguém também sabe como é difícil ser metade quando se sente inteiro!

Thais Campidelli de Freitas
2 Responses
  1. Adoro complicar,ser complexa pra mim é simplesmente* existir!!rs
    Que lindo seu blog.Beijos


  2. Maurélio Says:

    Oi Tatá, estou aqui curtindo seus belos textos, parabéns querida amiga, beijos.


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