Thais Campidelli de Freitas
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Depois de um processo de turbulência no voo lindo da minha vida, eis que volto a colocar a cabeça no meu travesseiro de maneira leve.
Sentir-me tranquila e em paz não tem preço, retomar as rédeas dos meus pensamentos e principalmente dos meus sentimentos é essencial para que eu possa seguir em frente.
Andei pensando sobre como as pessoas passam por nós nos marcam e vão embora.
São poucas as que ficam, afinal não é fácil permanecer na vida de alguém.
Requer dedicação, paciência e cuidado o ato de cativar amigos, amores, família...
Cativar pessoas nos tempos de hoje onde prazeres ímpares são solúveis em doses de vodka, onde as coisas tem preço, mas não tem valor.
Onde as juras não chegam até o fim da madrugada, onde a falsidade não é algo repugnante e faz parte da essência de muitas pessoas, dá medo mais uma vez se expor.
E mesmo diante do medo lá estou eu escancarando meu sorriso, abrindo meu coração, brilhando os olhos, vibrando com abraços de urso e correndo atrás de caras de surpresa com os meus carinhos.
Assim sou eu!
Quando digo que eu sou só coração, imagino que as pessoas que não compreendem os meus motivos e as minhas atitudes acreditam que eu quero "me achar".
Me achar no sentido de "ela se acha muito legal" ou "ela se acha muito boa"...
Isso nada tem haver com bondade, tem haver com viver e ser fiel ao que eu sinto na real.
Eu não recrimino meus sentimentos por existirem...
Eu só sinto.
Se é raiva eu deixo passar.
Se é carinho eu corro o que for pra abraçar.
Se é amor é de verdade.
E assim vai...
Não me sinto diferente por isso, mas me sinto estranha, pois ao longo da vida venho conhecendo pessoas que não entendem o meu jeito, talvez por não terem a coragem de se abrir pro mundo como eu me abro ou talvez elas tenham medo de sofrer.
Sofrer é consequência...
Tudo passa nessa vida e se a felicidade passa o sofrimento uma hora também vai embora.
No meu ponto de vista render-me ao medo me custaria um preço muito alto, pois me pouparia apenas de um sofrimento passageiro e levaria de mim a oportunidade de viver algo feliz.
A questão é que pra mim está fora de cogitação "não ser feliz".
Eu vivo com o meu coração na mão!
Então eu busco por onde ter um momento bom!

Aos que pensam que eu "me acho" lhes convido a sentir e a viver como eu vivo...

Dói e não é pouco!
É confuso!
Machuca e sufoca!
Mas eu sempre levanto, choro, brigo comigo e toco o barco, pois eu sei o que me faz feliz e o que me faz sentir vontade de viver e isso É BOM PRA CARALHO!!!!!!

Me desculpem o palavreado, mas palavrão às vezes liberta o que esse montão de palavras não conseguiram expressar!

Por ora vou alí brincar de ser feliz!!!!!

Férias MODE ON!
2 Responses
  1. Malu Says:

    Hey, Thatá!

    Feliz por você!! E que maravilha de texto! <3 Leve, e de uma energia contagiante vindo de cada palavra! Eu, uma "questionadora mor" desses "encontros desencontrados" que a vida nos proporciona às vezes, confesso que ainda tenho uma certa dificuldade de levantar depois de mais um tombo... Cair dói e machuca né? Mas tenho aprendido, graças a Deus, que todo machucado sara. E que sempre é tempo de aprender, tentar, viver...

    Beijosss!!


  2. Oi Malu!!!!
    É exatamente isso!
    Cair e levantar o tempo inteiro.
    Machucar e deixar sarar. Eu vivo assim desde que me conheço por gente e me sinto muito bem quando percebo que mais alguma coisa passou, pois todas elas nos marcam de alguma forma e nos transformam dia a dia.
    Evolução é a palavra de ordem!
    Voltei de férias e agora vou voltar a escrever mais por aqui :)

    Beijão

    Thatá


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