Thais Campidelli de Freitas
Imagem da internet
Domingo chuvoso pós festa que varou a madrugada de sábado, é dia de ficar curtindo a “nhaca” e a delícia de poder viver o ócio.
Aquele dia propício pra pegar um pote de pipoca e um cobertor, sentar no sofá ao lado da melhor amiga, colocar um filme meloso e tagarelar sobre as encanações, os problemas e as situações que andamos vivendo.
E foi assim, um galã fofo e todo engraçado, aquele tipo de cara que todas as meninas gostariam de conhecer e a mocinha, uma mulher linda com um olhar misterioso que faria qualquer rapaz penar pra desvendar o que aqueles grandes olhos escondem.
Tudo lindo e encantador, tudo dá certo quando tem que dar e uma música bonita e cativante toca sempre quando eles se entrelaçam e se beijam apaixonadamente.
Aquilo tudo é um sonho!
Aí a sua cabeça de mulher que já é complexa por natureza começa a viajar há quilômetros de distância e cria lugares, junta pessoas e ameaça a te levar pra uma realidade que não existe.
É nesse momento que você logo pega raiva do filme, do galã e da mocinha!
Que saco! Que vida é essa que só existe no cinema e não se apresenta a quem morre de vontade de viver isso?
Não é possível que esses pensamentos todos que preenchem as linhas dos roteiros de amor, sejam apenas devaneios de autores extraterrestres que vivem num mundo paralelo e irreal.
Me questiono porque as relações não poderiam acontecer tão lindamente como nos filmes.
Os seres humanos estão aí para viver tudo o que há pra viver!
Porque será que tudo sempre é muito mais difícil do que aquilo que aparece na tela?
Será que os tais autores descomplicam muito ou somos nós que complicamos demais?
Tudo bem, não precisamos acreditar que tudo na vida real será completamente perfeito e especialmente romântico, mas esperar o mínimo de semelhança não seria nada mal.
Tento ainda acreditar que essas histórias de filme acontecem e aos montes, é só uma questão de deixar a descrença de lado e observar!
Eu sei que isso deve existir, ô se deve! Só não acontece na minha vida! =P


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