Thais Campidelli de Freitas
Imagem da internet
Tem dias que eu te persigo nas lembranças e tem dias que eu te esqueço.
Também são tantas coisas pra fazer, tantas pessoas, tantas obrigações e alguns direitos...
Depois de esquecer paro e penso como eu fui capaz de viver tanto tempo sem lembrar.
Quando lembro me pego com vontade de te encontrar.
Encontro esse que jamais aconteceria, porque no fundo eu não gosto de querer te ver.
Por saber que talvez as coisas nunca mudem e nunca possamos mais ser, como já não somos!
Fico imaginando o que pensas nesses dias que viram a folhinha do calendário e contam o tempo.
São quadrinhos e quadrinhos um atrás do outro que se repetem...
Todos eles não voltam mais e já foram marcados por um X.
Vivo de sonhos que se passam em lugares que ficaram presos no passado, junto das pessoas que faziam parte daquele cenário.
São coisas que não existem mais.
Gostaria de saber o que sentiria ao saber que este blog em seu contexto geral é inspirado em você.
Inspirado nessa vontade desmedida e questionada que ronda o meu coração.
Hoje acordei mais uma vez com a sensação de ter mergulhado no teu abraço e de ter esquecido tudo de ruim que possa ter acontecido.
Não lembrei do presente e do que somos hoje.
Tem dias que eu vivo um flash em algum lugar do passado.
1 Response
  1. Oi, Thais, boa tarde!!
    Bem, vou pedir licença para comentar em três tempos:
    1. Quanto à sua resposta de meu comentário anterior: Você certamente terá sonhos coloridos, basta que tome o caminho dos sonhos e não deixe ninguém nem nada tirá-la dele. Quanto à pós, parabéns! E vamos adiante, menina! Seu presente e seu futuro (que espero seja longo!) vão se desenhando maravilhosamente bem!
    2. Quanto ao seu texto atual: Às vezes nossa mente se vê obrigada a desligar do presente, insistentemente, porque uma parte dela percebe que um tempo que passou não vai voltar mais, e outra parte dela nãoquer aceitar isso. A isso que chamam de dicotomia, chamamos de dor de amor, por exemplo... Ou de saudade... Ela é valida. Ah, sim, claro que é. Há só dois poréns, dois porenzinhos quase insignificantes: a) é que precisamos responder sinceramente se a outra pessoa pode sentir e se sente a mesma coisa que nós... b) se ela ainda sente, ou se, por fatalidade, não está mais viva, nosso sentimento pode e deve ser sentido, enquanto nossa vida se refaz, e até virar uma lembrança doce e suave em nosso coração... b) se a pessoa pode sentir e não sente o mesmo que sentimos, se a pessoa está com outra na maior de todas as felicidades... ah! aí, continuarmos querendo que o tempo pare corresponde a assinar um atestado, e não é um atestado de sabedoria... Quem está vivendo a maior das felicidades sem sequer lembrar que existimos merece desprezo, e, se pensarmos bem, é tão fácil darmos o que as pessoas merecem... Por isso, a grande beleza desse texto revela que há uma alma maravilhosa a espera de ser tratada como alma maravilhosa, e não como peça desprezada. Você é lindíssima, hiper criativa, sensível, meiga, tem exatamente tudo para ser feliz, exceto, talvez, a vontade, nesse momento. Talvez, nesse momento, você queira mais sofrer que ser feliz. Isso acontece, às vezes. Mas vai passar.
    3. Querida, estou indo para uma missão fora do país e, por causa das atividades e dificuldades características, passarei um bom tempo sem poder acompanhar e comentar em seu blog, o que é uma pena.
    Também deixarei de escrever no meu.
    Amei ter estado aqui. Esse é um de meus blogs preferidos.
    Não sei como minha vida se desenvolverá, a partir dessa viagem, por isso, esse até logo pode durar um pouco mais.
    Peço perdão por alguma inconveniência, algo mal escrito ou mal entendido.
    Continue sempre escrevendo, você tem um talento maravilhoso, e muitas pessoas amam o que você faz!
    Um beijo carinhoso
    Doces sonhos
    Lello Bandeira
    lello-bandeira@hotmail.com


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