Thais Campidelli de Freitas
Vamos lá, mais uma vez é hora de colocar as palavras pra fora antes que eles me sufoquem.
Esboçar de novo as idéias que me consomem.
Pois bem...
Preciso entender que o quê acontece hoje é o presente, amanhã é futuro e ontem já foi!
É tão simples sequencializar o tempo quando faço uso da lógica.
Um coisa sucede a outra e assim por diante.
Mas é muito díficil andar em linha reta e pra frente quando sua cabeça está virada pra trás.
Meu Deus, como eu não consigo me desprender de certas coisas que não SÃO MAIS.
Eu não sou mais o que eu era ontem, algumas pessoas se foram e outras chegaram, meu ambiente mudou e a vida seguiu.
Queria saber por que meus pensamentos se prendem tanto àquilo que eu TINHA e se esquecem daquilo tudo que eu posso TER.
É como se a minha vida estivesse parada no tempo.
Como se eu pudesse somente rebobinar a fita e se caso eu corresse pra frente tudo o que apareceria na tela seria aquele chuvisco cinza.



To fora do ar!
3 Responses
  1. nilson Says:

    a vida tem memória...
    para algumas coisas, memória eterna...


  2. nilson Says:

    Oi Thais,

    Sempre gosto dos pensamentos e sentimentos que encontro por aqui.

    Obrigado pela breve visita.
    Apareça sempre.

    Fique bem!

    Um abraço.


  3. Oi, Thais, boa noite!!
    Infelizmente, somos recorrentes! Mais mal do que tudo na vida nos faz a recorrência. Sem ela, uma desilusão provavelmente tão esclarecedora dos verdadeiros sentimentos do outro (ou da falta deles) seria uma crise a nos colocar de frente para a vida que prossegue. Mas não, a maldita recorrência nos faz dar as costas para a vida, e olhar para trás, para quem não nos quer, dando-lhe desculpas como se quisesse e não pudesse. A necessidade de reviver o que não dá pra viver nos empurra para a obcessão. A necessidade de salvar algo do que está perdido nos faz até chamar a vida de injusta! Jovens, cheios de saúde, beleza, inteligência, capacidade, família... injustiçados pela vida... A recorrência faz isso. Invertemos todos os valores. Nós nos fazemos de nada e fazemos alguém ou algo que nos fez de nada de nosso tudo...
    Até que um dia cai a ficha... A recorrência procurará adiar esse dia, mas ele vai chegar! Aí perceberemos que a fase durou enquanto durou nossa recorrente caminhada na estrada que não nos levaria jamais a felicidade. depende de nós qual o tamanho do estrago. E não decidir já é uma decisão.
    Um beijo muito carinhoso
    Doces sonhos
    Lello


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