Thais Campidelli de Freitas
Postagem que deveria ter sido colocada aqui às vésperas do Dia dos Pais.

O dia dos pais se aproxima e nessa época do ano fica clara e evidente a minha saudade de um pai que passou por mim. O pai que é pai duas vezes, aquele que chamamos de avô.


Aquele que me carregava no colo, me deixava comer doces antes do almoço e que remendava /consertava brinquedos antigos por que sabia que eu gostava muito mais daquele tico-tico sem rodinhas (que ele trouxe pra mim de uma pescaria) do que uma boneca nova na caixa.

Pude desfrutar de sua companhia por 8 deliciosos anos. Tudo passou tão rápido, mas lembro de tudo como se fosse hoje. Posso sentir o seu abraço gostoso ao pedir um “ûta no vô”.

A vida nos dá a chance de viver momentos como esse, mas também faz com que tenhamos uma saudade tatuada por ela toda.

O que tenho pra escrever hoje é que esse tempo todo ele nunca saiu dos meus pensamentos.
Sinto uma vontade tão grande de voltar no tempo. Tenho curiosidade em saber como seria a nossa convivência hoje em dia. Fico imaginando como vários momentos especiais seriam ainda melhores se ele estivesse aqui.

Penso também nos conselhos que ele me daria se pudesse estar ao meu lado quando as coisas não acontecem como eu quero.
Como seria gostoso contar tudo pra ele e escutar o que ele teria pra dizer!

Ê saudade Vô Chico! Saudade de tudo aquilo que era seu e não pôde ficar.

Quando todos esses sentimentos e pensamentos me inundam lembro e sinto que ele está por perto e me auxilia em minhas decisões da maneira que é possível.

Sonho contigo e um dia vou te encontrar de novo...
Fica comigo por onde eu for.


Te amo!

Thais Campidelli de Freitas
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