Thais Campidelli de Freitas
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Às vezes é bom escutar a opinião de outras pessoas e assim formar a nossa verdade e a nossa perspectiva diante dos fatos.
Escutei de uma pessoa que aos olhos dela eu tenho uma alma romântica e sonhadora.
Minha primeira reação foi tentar negar pra demonstrar força e pompa, como medo de que eu pudesse ser vista como uma pessoa ingênua por ser assim.
Depois da conversa, me coloquei a pensar e vi que realmente não dá pra fugir daquilo que nos compõe, não dá pra escapar daquilo que é contido na fórmula de nossa essência.
Hoje em dia eu escuto tanta coisa ruim e tantos absurdos, que sem perceber me comporto diferente daquilo que eu sinto. A vida (moderna, superficial, perecível e atual) tende a forçar a barra para que todos sejamos assim!
Como se agindo desta forma eu pudesse me proteger!
Bobagem!
Eu já ouvi alguém dizer que quando falamos ou agimos impulsionados pelo amor, parecemos idiotas e que o grande lance de viver esse sentimento e esse misto de sonhos é esse mesmo, ficar bobo e encantado com qualquer riso ou gesto.
É normal ter que bancar a pessoa forte, decidida e firme.
É mais fácil encarar as coisas dessa forma, pelo menos é o que tentam nos fazer acreditar.
Logo, se você sente demais ou age conforme mandam os seus sentimentos, você é um babaca, um fraco e um idiota por acreditar que os sentimentos são realmente mais relevantes que a porção de razões que nos guiam.
O amor foi banalizado e hoje em dia todo mundo “ama” todo mundo, sem saber o que realmente é amar.
Na verdade eu adoro ser esse tipo de gente “idiota” e já estou bem cansada de não poder me mostrar assim.
Tenho consciência que em parte esse desconforto foi criado por mim mesma.
Quando se tropeça uma, duas ou dez vezes você começa a olhar muito pros próprios pés, acha que eles são tortos e acaba não olhando pra frente e nem em volta, pois acredita que o problema é sempre você!
Então eu imagino, crio, recrio, pinto e bordo minhas ideias e os meus ideais.
Fingir não é um feitio da minha personalidade e por mais que o ambiente me obrigue a despistar a verdade, eu não consigo e aí as pessoas como essa que puxou conversa comigo, percebem que sou uma sonhadora “idiota” de cabeça cheia.
E quer saber? Deixem que elas vejam como eu sou e pensem o que quiserem pensar!

Estarei bem melhor assim!
Thais Campidelli de Freitas
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Domingo chuvoso pós festa que varou a madrugada de sábado, é dia de ficar curtindo a “nhaca” e a delícia de poder viver o ócio.
Aquele dia propício pra pegar um pote de pipoca e um cobertor, sentar no sofá ao lado da melhor amiga, colocar um filme meloso e tagarelar sobre as encanações, os problemas e as situações que andamos vivendo.
E foi assim, um galã fofo e todo engraçado, aquele tipo de cara que todas as meninas gostariam de conhecer e a mocinha, uma mulher linda com um olhar misterioso que faria qualquer rapaz penar pra desvendar o que aqueles grandes olhos escondem.
Tudo lindo e encantador, tudo dá certo quando tem que dar e uma música bonita e cativante toca sempre quando eles se entrelaçam e se beijam apaixonadamente.
Aquilo tudo é um sonho!
Aí a sua cabeça de mulher que já é complexa por natureza começa a viajar há quilômetros de distância e cria lugares, junta pessoas e ameaça a te levar pra uma realidade que não existe.
É nesse momento que você logo pega raiva do filme, do galã e da mocinha!
Que saco! Que vida é essa que só existe no cinema e não se apresenta a quem morre de vontade de viver isso?
Não é possível que esses pensamentos todos que preenchem as linhas dos roteiros de amor, sejam apenas devaneios de autores extraterrestres que vivem num mundo paralelo e irreal.
Me questiono porque as relações não poderiam acontecer tão lindamente como nos filmes.
Os seres humanos estão aí para viver tudo o que há pra viver!
Porque será que tudo sempre é muito mais difícil do que aquilo que aparece na tela?
Será que os tais autores descomplicam muito ou somos nós que complicamos demais?
Tudo bem, não precisamos acreditar que tudo na vida real será completamente perfeito e especialmente romântico, mas esperar o mínimo de semelhança não seria nada mal.
Tento ainda acreditar que essas histórias de filme acontecem e aos montes, é só uma questão de deixar a descrença de lado e observar!
Eu sei que isso deve existir, ô se deve! Só não acontece na minha vida! =P


Thais Campidelli de Freitas
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Pra ela parecia que tudo a sua volta era perfeito mesmo diante do caos.
Pessoas sorrindo por todos os lados, amizades instantâneas preenchendo o espaço dos velhos laços e um ar superficial recobrindo as relações que via.
O mundo ao contrário ficava em ordem naquela bagunça.
Tudo estranho, mas todos pareciam estar bem!
Acho que se acostumaram com a situação e aprenderam a conviver com as atitudes peculiares dos dias de hoje.
Menos ela!
Ela que não deixava os olhos arregalarem para não demonstrar que sentia total estranheza e desconforto.
Ela que já não conseguia sorrir de graça.
Ela que não tinha mais graça.
Perdeu o brilho no meio do caminho e não lembra em qual curva da estrada perdeu o controle.
Não encontrava mais o ânimo que fazia parte da substância que formava sua essência.
Não sabia mais qual era o seu valor.
Se perdeu completamente de si.
Não acreditava nem em metade das coisas que escutava e hoje prefere se calar do que dizer qualquer coisa a quem não está disposto a lhe ouvir de coração aberto.
Não sabe mensurar que dose de valor aplicar nas atitudes que toma, pois somente encontra pessoas que se importavam muito pouco ou quase nada com isso.
Ao perceber isso entendeu que o valor das coisas hoje em dia é diretamente proporcional ao interesse que se tem em alguma coisa.
Se não houver interesse é melhor nem tratar direito, nem ligar, nem se preocupar, nem cuidar...
Então ela se cansou...
Cansou das pessoas e ficou alí, sem esboçar nenhuma reação. 
Parece viver em estado de choque. 
Não tem vontade de esfregar os pauzinhos pra ver nascer luz!
Vive dentro da canção de Arnaldo Antunes que dizia:  “Socorro! Alguém me dê um coração, que esse já não bate e nem apanha”.

Ela já não sente nada!
E ela só queria ficar sozinha escutando o barulho dos seus pensamentos no silêncio de um canto qualquer.
Thais Campidelli de Freitas
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Acordou cedo e se decidiu! 
Tomou coragem e aceitou: "Eu quero ele! É ele!".
Lembrou de estampar o sorriso nos lábios e tratou de instalar a esperança em seu coração.
Sem manual de instruções foi assimilando a fé e carregando a motivação. 
Colocou um jeans velho, um tênis e uma blusa qualquer. 
Deixou a revista cair ao pegar a chave do carro correndo. 
Bateu a porta e nem escutou o conselho de sua mãe que dizia: "Vai com cuidado, filha!". 
A esta altura do campeonato os 45 minutos do segundo tempo já haviam tido acréscimo e a prorrogação já estava no fim. 
Seu coração não aguentava esperar!
Sua vida precisava de um gol de ouro e foi isso que ela fez.
Se tivesse escutado o aviso, de sopetão responderia: "Cuidado, mãe? Pra quê? Agora qualquer gol de mão vale." 
No atropelo e com a urgência que controlou por meses foi atrás do abraço que tanto queria e seguiu.
Caiu na estrada e foi pensando em tudo o que gostaria de dizer ao dono dos seus pensamentos. 
A cada troca de marcha uma lembrança trazia a certeza de que aquilo era o melhor a fazer.
Era ele o cara pra ela. 
Era ele aquele que fazia o coração disparar, a bochecha rosar e o mundo parar!
Ela só queria um abraço tranquilo e conforto daqueles braços.
Ter a chance de se desculpar pelas coisas que não fez, confirmar que tudo que foi bom continuaria e que o que fosse um novo desejo se esforçaria pra dar. 
Rodou 20, 30, 60 km e chegou ao local onde o seu sonho tomava forma. 
Pensou mais uma vez, respirou e lembrou que milhões de palavras não seriam suficientes para explicar o que estava sentindo. 
O amor é assim, difícil de definir! É o que dizem...
Não dá pra explicar.
A mão transpira e a boca perde a sua capacidade de emitir sons. 
Não saí nada! 
É nessa hora que os olhos ganham fama de tagarelas, pois são eles que escancaram tudo aquilo que a boca não conseguiu colocar pra fora. 
Abriu a porta e desceu do carro. 
Tocou o interfone e sentiu suas pernas amolecerem. 
O portão se abriu e naquele momento passou um filme em sua mente. 
"Tô aqui, agora já era!" pensou ela. 
Sem demora pegou a mão dele e abriu o sorriso mais largo que conseguiu. 
Ele a puxou pra perto e tiveram o abraço mais demorado dessa história. 
Ficaram meio assim, sei lá... 
Não havia nada a ser dito, eles só precisavam sentir. 
As palavras ficaram por conta do rádio do carro que tocava um dos cantores favoritos dela...

"Sei lá, tanta coisa eu tenho aqui pra te dizer...

Tanta coisa eu tenho em mim pra falar pra você.
Tanta coisa eu tinha mas não tenho mais, tanta coisa que ficou pra trás, mas agora vai.
Agora vai ficar meio ridículo, como todas as cartas de amor, que eu nunca te escrevi.
Agora, se você tivesse aqui, se você quisesse ouvir, agora, se você pudesse me seguir, eu ia te levar pra conhecer todo aquele sentimento que eu não soube te dizer.
Se você pudesse vir, se você pudesse ver, aqui dentro, onde o tempo não soprou o vento que faz esquecer, eu ia dizer tudo de uma vez...
Não sei, eu acho que eu não ia dizer nada.
Ou fazia tudo ao mesmo tempo, gritando o meu silêncio na nossa voz calada...". 


Ao som de Gabriel o Pensador eles juraram não perder nem mais um minuto, pois se o que eles precisavam era certeza, hoje em dia eles não tem mais dúvidas! 

"Obrigada, menina por ter me escutado depois de tanto tempo. Hoje eu já não bato amargurado!"
Ass: Seu coração
Thais Campidelli de Freitas
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Mais uma vez aquele coração remendado forçou suas costuras, quase arrebentou as linhas que o mantêm inteiro e se encheu daquela sensação esquisita e gostosa que faz com que sintamos cócegas na barriga – são as tão famosas borboletas do tipo das que vivem no meu estômago.

Pela primeira vez aquela mente cheia de ramificações, pensamentos, sentimentos confusos e apressados, desacelerou!

Parou de correr à frente e percebeu que é melhor receber um pingo de chuva de cada vez!  
Entendeu que dar um tiro de 100 metros e sair colhendo todos os pingo cansa, embaça a vista e molha muito mais do que se estivesse parada esperando cada pingo acertar-lhe ou não.  

O coração descobriu que mesmo colorido e estampado por cada pedaço de retalho, pode sim bater diferente, assim como bateu nesses últimos tempos.
Ele era tão descrente, vivia tão vazio e ao mesmo tempo tão cheio de passado.

Deixou com que um espaço se abrisse para que o novo entrasse e mesmo que discretamente deixou-se levar pelo que sentia e esqueceu todo receio e medo que já faziam parte daquilo que ele se tornara.

Entendeu que a graça de não saber o que vai acontecer é justamente a surpresa que o mistério pode trazer, porém sentiu que mesmo sem esperar nada, a surpresa pode não ser aquela que nos deixará mais feliz. Paciência!

Ah! A paciência! Depois de aprender a conviver com ela o pobre coitado teve de compreender que as “surpresas” nem sempre chegam devagar e de vez em quando vêem como um pé na porta ou melhor um pé no peito mesmo.  Peito este que serve de abrigo para este teimoso pulsante.

Nesse momento é preciso reforçar as linhas e colocar mais um retalho por cima do buraco que se abriu para que a novidade pudesse entrar.

É hora de reprogramar a mente para que ela não entre no ciclo vicioso de achar que “as coisas são assim mesmo” e que não acredite que tudo sempre termina com um “é melhor assim” ou  um “melhor agora”.

É tempo de virar mais uma página de um livro que ainda tem muitas folhas em branco esperando “ansiosamente” para serem escritas...
Iniciando sempre com um “Era uma vez...” e não com um “Mais uma vez” porque o que esse coração desajeitado quer é sempre tudo novo, de novo!

Thais Campidelli de Freitas
Thais Campidelli de Freitas

Então vai lá garota, joga as velhas roupas fora e junto com elas tudo aquilo que já se acostumou com a sua forma de ser e estar. Conheça novos lugares, descubra novos sabores e abrace outros amores.
Conheça gente nova e redescubra os velhos amigos.
Sorria outros risos e sinta o gosto da mudança.
Divirta-se com a novidade e se entregue de verdade a esse surpreende e delicioso mistério de ser o que se é.
Eu sei que não é fácil se mostrar de cara limpa, mas você verá que é incrivelmente gostoso poder rir sem censurar-se até os olhos marejarem.
Vai perceber que o choro solto, sem culpa e sem vergonha é aquele que move milhões de litros de angustia e mágoa dentro de você.
Descobre que esse é o choro que te leva de volta pra areia e te tira do mar aberto das dúvidas e incertezas.
De confusão o mundo já tá cheio e criar um vulcão dentro de você não vai ajudar.
Portanto abrace mais, saia da posição defensiva na qual vive e deixe-se surpreender por um abraço apertado de quem te quer bem.
Conforte-se nas pessoas que motivam seu coração e sinta o cheirinho da amizade toda vez que deitar seu rosto nos ombros de alguém.
Pare de julgar-se o tempo inteiro e principalmente tente cobrar-se menos.
Dê descanso aos seus pensamentos.
Pare de pensar por um tempo...
Chega de se esconder atrás de coisas que criaram pra você e te deixam pra baixo, isso não tem nada a ver com você!
Sinta a vida, na verdade você precisa sentir-se mais leve!
Por que sentir tudo à flor da pele eu já sei que você sente.
Acredite nas pessoas, você também é digna de elogios e cuidados.
As pessoas te enxergam e agora pra continuar é necessário apenas que você abra os seus olhos!!!!!

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Thais Campidelli de Freitas
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Tem dias que eu te persigo nas lembranças e tem dias que eu te esqueço.
Também são tantas coisas pra fazer, tantas pessoas, tantas obrigações e alguns direitos...
Depois de esquecer paro e penso como eu fui capaz de viver tanto tempo sem lembrar.
Quando lembro me pego com vontade de te encontrar.
Encontro esse que jamais aconteceria, porque no fundo eu não gosto de querer te ver.
Por saber que talvez as coisas nunca mudem e nunca possamos mais ser, como já não somos!
Fico imaginando o que pensas nesses dias que viram a folhinha do calendário e contam o tempo.
São quadrinhos e quadrinhos um atrás do outro que se repetem...
Todos eles não voltam mais e já foram marcados por um X.
Vivo de sonhos que se passam em lugares que ficaram presos no passado, junto das pessoas que faziam parte daquele cenário.
São coisas que não existem mais.
Gostaria de saber o que sentiria ao saber que este blog em seu contexto geral é inspirado em você.
Inspirado nessa vontade desmedida e questionada que ronda o meu coração.
Hoje acordei mais uma vez com a sensação de ter mergulhado no teu abraço e de ter esquecido tudo de ruim que possa ter acontecido.
Não lembrei do presente e do que somos hoje.
Tem dias que eu vivo um flash em algum lugar do passado.
Thais Campidelli de Freitas
Outra vez te encontrei nos sonhos.
Te olhei por vários segundos até acreditar que era você ali!
Te sufoquei com minha euforia desajeitada por não saber por onde começar.
Sorri em câmera lenta com os olhos fechados, pra tentar refletir a felicidade do meu coração por poder te ter por perto de novo.
Busquei refugio nos teus braços e te contei sobre os dias que esteve longe.
Desejei em silêncio que aqueles minutos durassem o suficiente para que eu pudesse convencer o meu destino que você é o que eu quero (e sempre quis) pra mim!
Dizer a ele com propriedade que de nada adianta curvar a minha estrada, porque no final eu quero sempre cruzar com a sua! Não quero um caminho paralelo ao seu.
Cantei meus versos e mostrei as centenas de linhas que brotaram de ti.
Você num riso doce e fácil me mostrou a certeza que eu sempre quis sentir.
Nesse instante meu despertador tocou e me puxou pelo pé de volta ao chão.
Trouxe de volta a saudade desses dias intermináveis onde finjo não lembrar-me de você.
Espero em prece ansiosamente pelo dia em que eu possa te ver passar por mim ou pela minha vida!

It starts in my toes
And I crinkle my nose
Wherever it goes
I always know

That you make me smile
Please stay for a while now
Just take your time
Wherever you go

(Bublly - Colbie Caillat)
Thais Campidelli de Freitas
Mudanças acontecem a todo momento, você nunca é igual.
A cada segundo que passa centenas de células estão morrendo dentro de você e outras milhares de novinhas em folha nascem dentro de ti.
É o tom da vida, nascer e morrer.
O que torna essa viagem interessante são as reticências que se escondem entre esse dois marcos de nossa existência.
Cada milésimo de segundo é extremamente precioso, portanto perder tempo é sinal de desperdício.
Tudo bem que existem dias cinzas e também existem aqueles onde nada parece se encaixar e são nesses dias que perdemos a noção de como algumas coisas são importantes.
Não nos sentimos assim porque queremos, às vezes acontece, talvez por descrença em algumas pessoas, na própria vida ou por falta de percepção das coisas que nos cercam.
É díficil parar e observar tudo em volta, afinal tem muita coisa!
Pode ser nesse que nesse momento tudo fique escuro, confuso e até estranho demais.
Junto dessa confusão vem também o desespero, aquele que vem e nos tira o sono, nos cobra cada minuto de sossego.
Buscar alguém ou um lugar diferente é tudo aquilo que a alma pede quando estamos no olho desse furacão de dúvidas e incertezas.
Como já te disse um dia...
Algumas perguntas surgiram e talvez nunca encontremos as respostas para elas mas isso não tira em nada a graça de sair questionando por ai.
É fácil, é simples e é matemática....
Quanto mais perguntas eu fizer maior são as chances de algo eu descobrir e novamente questionar.
Para fecharmos a conta devemos viver de forma plena e motivada, convivendo com as dúvidas e tentando compreende-las da maneira que nos cabe, sem complicar muito.
Você não pode desistir por um ponto de interrogação nunca sair da sua frente, contorna-o e vá atrás de algo que a motive a ir mais longe.
Nunca deixar de acreditar naquilo que nos faz bem e questionar ainda mais fará com que nós sigamos em frente nos preocupando muito pouco com  as respostas e correndo atrás sempre de novas perguntas!
Questionar é necessário para o nosso próprio entendimento.
Você pode não ser o centro do mundo mas é tudo no mundo de alguém.
Desanimar por conta das atitudes de algumas pessoas que te magoaram não adianta, vale lembrar que pessoas vem e vão e assim como elas a sua tristeza só fica se você deixar.
Se essas pessoas ainda não encontraram motivos pra viver, mostre à elas que você não é um ser incompleto, você tem o seu porquê de estar aqui.
À partir do momento que você entender o seu "porquê", se tornará uma pessoa ainda mais interessante e confiante pois tudo tem um motivo de ser.
Muitas pessoas te amam e você sabe muito bem disso!
Se veio pra esse mundo e está aqui crie, busque um motivo que confirme que você não é apenas um ser que existe! Mostre ao mundo que você VIVE e é FELIZ por isso.
Faça a sua felicidade e a das pessoas que te amam!
Não espere que alguém faça por você, lidere.
Pule os obstáculos com força, vontade, determinação e quando chegar ao fim de um bem grande pare e pense:  "Veja onde cheguei e por um minuto eu pensei que não podia".
Siga a olhar à frente mas sem se esquecer do que está embaixo de ti.
Nunca chute as pedras que encontra pelo caminho, pegue-as e guarde-as, cada uma delas sem excessão.
Cada pedra no caminho é um estória pra contar, um sorriso pra contar ou uma lágrima pra esquecer.
Guarde-as sempre num lugar bonito até mesmo aquelas que te lembram algo triste e quando precisar desabafar vá até o lugar onde as deixou.
Ao olhar aquelas pequenas ou grandes pedras verá que mesmo onde há tristeza há sempre algo que pode te fazer sorrir. A junção de todos aqueles problemas e todas aquelas alegrias dão forma ao que você é!
As suas lágrimas são necessárias porém não devem virar rotina.
Aprenda a ser feliz e a catar suas pedras, conte comigo pra isso.
Esse foi escrito para você!
Thais Campidelli de Freitas
Se for pra cantar que eu cante sem medo de desafinar.
Se for pra sorrir que meu riso seja sincero e ofusque a falsidade alheia. Que seja um sorriso daqueles que apertam os olhos.
Se for pra falar que eu fale o que tem que ser dito.
Se for pra esconder que eu esconda direito.
Se for pra exibir que eu mostre a realidade.
Se for pra sonhar que eu sonhe alto.
Se for pra beber que seja pra comemorar pois minhas mágoas eu afogo de outro jeito e em outro lugar de preferência de frente pro mar.
Se for pra comer que seja algo gostoso, não apenas saudável
Se for pra brincar que eu brinque como criança, que eu volte com as calças dobradas na canela, suada e com os pés sujos.
Se for pra dormir que não seja muito que é pra não perder o resto do dia.
Se for pra gritar que eu grite alto pra todo mundo ouvir.
Se for pra correr que eu seja rápida o suficiente pra fugir daquilo que me segue.
Se for pra perder que seja uma moeda.
Se for pra dançar que eu feche os olhos e dance sem vergonha.
Se for pra esquecer que seja simples e fácil como acontece com a vó, sem sofrimento e sem marcas.
Se for pra lembrar que seja doce e que eu sinta saudade pois essa é a prova de que tudo valeu a pena.
Se for por um amigo diga que vou seja lá aonde for.
Se for pra trabalhar que seja em algo que enalteça a minha luta diária, que seja algo que eu tenha orgulho por ter feito. Não gostaria de me sentir frustada ao olhar pra trás e ver tudo o que passou.
Se for pra ser honesta que eu seja antes de tudo honesta comigo mesma.
Se for pra ver o tempo passar que eu pare por apenas um segundo.
Se for pra chorar que eu chore de alegria e se for de tristeza desejo que as lágrimas transbordem toda a dor que eu sinto e que assim não sufoquem mais meu peito.
Se for pra me apaixonar que isso me tire o ar, que me faça desprender os pés do chão e que consiga me trazer de volta pra baixo no calor de um abraço forte.
Se for pela minha família avise que eu mato e morro por ela e diga também que posso explicar o que é o amor incondicional.
Se for pra amar que eu ame sem medo e sem culpa, que esse amor seja simples, sincero e bonito, seja ele amor de amigo, amor de irmã, amor de pai e mãe ou amor de coração.
Se for pra se alguém que eu seja sempre aquela que EU quis e decidi ser.