Thais Campidelli de Freitas
Hoje a caminho do trabalho escutei um texto de Mário Prata na BandNews. 
Bom acho que muito dos versos dele conseguem definir muitos dos sentimentos que eu estou vivendo.  


Havia escrito aqui no dia ontem que o texto era de Mário Prata, o próprio autor deixo aqui um comentário informando que a autoria do texto é de Adriana Falcão.
__________________________________________________________________________
Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta

um capítulo.

Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.

Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.

Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.

Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.

Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.

Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.

Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.

Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia.

Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.

Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.

Não... Amor é um exagero... também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?
Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação,

Esse negócio de amor, não sei explicar.  

Adriana Falcão
Thais Campidelli de Freitas


A cada dia que passa fico mais perplexa com as peças que essa vida doida e corrida pode nos pregar.
É impressionante o número de rotas e caminhos diferentes que essa tal de vida pode tomar. 
Se estes traçados estão relacionados ao coração, amor, paixão... 
Ai podemos imaginar esse número imenso multiplicado um zilhão de vezes. 
Num dia tudo está bem ou não tão bem assim. 
Tudo pode melhorar no dia seguinte. 
Como tudo pode desmoronar na sua frente. 
Pensei que com o passar do tempo, o crescimento das minhas experiências e a convivência com pessoas diferentes fizessem com que eu pudesse compreender um pouco melhor toda a atmosfera que cerca esses sentimentos confusos. 
Não sei dizer o que é justo, injusto, certo ou errado. 
Só percebo que a cada dia que passa sei menos disso tudo. 
Não sei mais como agir, tudo que se pensa correto parece não ser suficiente. 
Tudo que se julga errado pode ser o caminho. 
Meu Deus! Pra que tanta complicação?
Se o que no fundo o que todo mundo quer é ser feliz e ter uma compania pra vida toda. 
Tudo bem! Saber escolher não é fácil, mas também não precisava ser tão complicado. 
O momento que vivo é delicado. 
Sinto muito aqui dentro e penso mais ainda. 
Continuo tentando entender o que acontece enquanto o tempo passa. 
Como disse no post anterior o tempo é cruel quando o coração não quer esperar um segundo por uma resposta que lhe dê segurança e que faça com que possamos pregar nossos pés de novo ao chão. 
Nunca imaginei que uma semana pudesse demorar tanto. 
Também nunca esperei tão ansiosamente por ouvir o toque do meu celular. 
Pode ser que ele não toque nunca mais ou que toque e não seja a resposta que eu espero. 
Refletir, pensar e analisar. 
Como a cabeça gosta disso... 

Pena que meu coração só gostar de bater e agir intensamente.



E hoje ele vive bem na palma da minha mão. 


Thais Campidelli de Freitas
Thais Campidelli de Freitas
Sentindo uma dor constante. 
O coração forte e vermelho de sempre amolece, se despedaça e ainda sim continua querendo pulsar fraquinho por uma pontinha de esperança. 

Dói...
E não é pouco. 

Tempo, tempo, tempo... salvador as vezes e no caso o carrasco mais cruel que conheci. 

Thais Campidelli de Freitas
Thais Campidelli de Freitas
Estamos em época de Copa do Mundo. 

Todos nós sabemos da paixão que o brasileiro tem pelo futebol. Sentimento este que se comprova na quantidade de garotos que tem o sonho de ser um jogador de futebol, nas massas que lotam os estádios, no grande número de jogadores de "fim de semana" adeptos das "peladas" e na imensa quantidade de técnicos que encontramos nas ruas a cada convocação.

Não sei de onde a paixão por este esporte em questão nasceu. Mas sabemos que grande ícones fizeram com que a paixão crescesse ainda mais.

E cá estamos mais uma vez a beira de mais um grande evento esportivo que paralisa o mundo. São vários "90 minutos" que trazem pra si os olhares de várias nações.


Nasci em 1988 a Copa de 1990 eu não me recordo de nada, né? Também puderá no auge dos meus dois anos e três meses eu curtia mesmo era a minha mamadeira com achocolatado Toddy.

Já a Copa de 1994 foi a minha primeira. Lembro-me como se fosse hoje! Meus pais compraram camisetas pra mim e minha irmã. Era uma camisetinha com metade do corpo verde e a outra metade amarela com o logo da copa estapampado (este que está aqui embaixo).



Meu avô usava uma camiseta com o desenho se uma mão indicando o número "1" e foi isso que a nossa seleção se consagrou naquele ano. Fomos o número 1 de 1994! Tetra campeões mundiais. 

No dia da final era aniversário do meu tio, o tio Vanderlei. Minha vó fez um bolo enorme confeitado com coco ralado na cor verde, desenhou um campo de futebol, colocou as traves e vários bonequinhos de plástico uniformizados em cima. Um campo de futebol perfeitinho com velhinhas que explodiam. "É Tetra, é Tetra!!!!" gritava Galvão Bueno na televisão e com certeza todos ali presentes nunca mais esqueceriam o nome do goleiro Taffarel.

Me lembro como se fosse hoje. Meu tio deu a volta em toda a casa da minha vó de joelhos chorando! É o futebol e a Copa mexe com as pessoas de uma maneira inexplicável. 

Uns "cornetam", outros choram, uns criticam e dizem que não convém parar tudo por conta de futebol. A única coisa que eu sei e sinto, é vontade de torcer e vibrar. 

Acho que não há mal em parar alguns minutos a cada 4 anos pra prestigiar a seleção.

Então boa abertura de Copa do Mundo pra você! Vamos curtir a festa que une nações e contagia milhares de pessoas. 

Sorte aos nossos na África do Sul! 

BRASIL!!!!!!!!!!!!!!

Thais Campidelli de Freitas
Thais Campidelli de Freitas
A forma mais simples de se demonstrar felicidade.
A mais simples forma da sinceridade.
A entrega da falsidade.
O disfarce do desespero.
A luz da vida...
Que clareia o dia cada vez que alguém sorria.

Thais Campidelli de Freitas
Thais Campidelli de Freitas

Já é sabido que o ser humano sozinho não consegue muito.
Toda sociedade sabe da necessidade que existe em se unir, vestir a mesma camisa e lutar por um objetivo comum.

O objetivo comum de ajudar ao próximo e amá-lo como a ti mesmo.
Precisamos visar interesses.
Que tipo de interesses? Os seus? Os meus? Não...
Os NOSSOS interesses. Os interesses de bem comum.
É sobre este assunto que o texto de hoje trata.
O bem do próximo...a solidariedade...
__________________________________________________
Era sábado dia 15/05/2010. Fui à faculdade para realizar um prova de estatítica. Logo que cheguei à faculdade percebi um burburinho dentro da sala, pensei que fosse sobre a matéria ou sobre as possíveis questões da prova. Engano meu!

A conversa era sobre uma campanha que estava sendo realizada numa faculdade próxima a minha e que passaria pela minha instituição na próxima semana.
Uma amiga me contara que a campanha era em pról de um aluno que sofria de leucemia.
A campanha consistia em encontrar possíveis doadores de medula, tanto para o aluno em questão quanto pra qualquer pessoa que precisasse de um transplante de medula óssea.

Não conhecia o rapaz, mas já havia cruzado com ele algumas vezes no corredor. Pensei que ele estivesse com a tal gripe suína, pois ele começou a frequentar as aulas com máscara cirúrgica bem na época do surto. Bem não era este o problema dele, era algo muito maior e que exigia muito mais cuidado e preocupação.


Antes de iniciar a prova perguntei à amiga do começo da estória o que era necessário para fazer o tal cadastramento. Ela me explicou que era bem simples, deveríamos apenas fazer uma coletar de sangue (como um exame de sangue normal).


Logo que escutei que tudo era muito simples pensei: "Mas não é só isso! E se eu for um doador compatível? Seja lá com o aluno ou com qualquer outro paciente?". Várias coisas vieram martelar minha cabeça, inclusive a idéia de que o procedimento cirúrgico para coleta era nada mais nada menos do que uma agulha imensa sendo introduzida em minha coluna. Isso me causava muito medo e arrepios.


O professor entregou a prova e enquanto calculava frequências e desvios padrão fiquei pensando no rapaz, na família dele e em tantas outras coisas que me deixaram inquieta.
Por um segundo me coloquei no lugar deles todos.

Ao fim da prova perguntei a minha amiga se ela poderia ir comigo até a outra faculdade. Ela no momento concordou.
Na entrada da faculdade percebomos um grande número de carros, adentrando a faculdade encontramos várias pessoas nos corredos em filas com formulários e questionários nas mãos. Solicitamos informações com uma voluntária da fundação que organizava a coleta (Fundação Viva Caio - http://www.vivacaio.com.br/). Ela nos explicou que deveríamos assistir a um vídeo.

Seguimos em frente, em direção a sala onde era realizada a "palestra".
Na entrada da sala o monitor disse que a apresentação era um pouco demorada e que aos que tivessem pressa era melhor sairem. Pois aquele momento era um momento pra entender a causa e tirar todas as dúvidas que eram nítidas em cada rosto.
O vídeo foi apresentado e todos ali presentes ficaram perplexos ao ouvir a seguinte frase: "A chance de se encontrar um doador aparentado é de 25%. A chance de se encontrar fora da família é de UMA em HUM MILHÃO".

Foi possível escutar os comentários: "Nossa...", "Meu Deus do céu..." e etc.
E foi exatamente isso tudo que eu pensei!
Mas o que me deixou com uma pontinha de esperança foi o fim do vídeo.
Que dizia assim "Ajude! Você pode ser UM em HUM MILHÃO".


Sai da sala disposta a me cadastrar e quem sabe poder ajudar alguém.
Passei pelo cadastramento e quinze ou vinte minutos depois já havia realizado a coleta de sangue. Hoje os meus dados fazem parte do REDOME (Registro de doadores de medula). Se algum dia alguém precisar deste pedacinho de mim eles vão entrar em contato.


O processo é simples e durante a palestra você vê que nem tudo é um bicho de sete cabeças, diante da grandeza do que você vir a realizar.
Você pode ser a salvação, a cura de alguém.
Pense! Se você for um doador compatível acredite você é no mínimo abençoado por isso.
Sei que todo mundo pensa no que pode acontecer, em como pode ser a recuperação e quais os riscos que este transplante pode trazer.



Segundo estudos não há relato de nenhum problema grave sofrido pelos doadores, é retirado apenas uma partezinha da medula que se recupera dias depois.
Se você se interessou acesse http://www.doemedula.com/

Lá é possível tirar todas as suas dúvidas, ler relatos sobre pessoas que já passaram pelo procedimento de doação, localizar os postos de coleta e cadastramento em sua cidade. Lá você também encontra depoimentos de pessoas que doaram e de pacientes que vivem normalmente após o procedimento.

Agora pra terminar toda essa conversa digo a vocês que o fim é triste.
O aluno da faculdade teve uma recaída e não resistiu.
A campanha iria acontecer na nossa faculdade no dia 20/05, ele faleceu em 17/05.
Ele não teve a chance de esperar pelo doador compatível, mas sua história e luta motivou vários alunos e moradores do bairro a participarem da campanha que foi realizada como havia sido divulgado e levou 558 pessoas às salas de coleta.

O Brasil é imenso e podemos aumentar o número de doações se quisermos.
Basta começar a pensar não só pra dentro e sim pra fora.
Hoje somos saudáveis, o amanhã ninguém sabe...
Cadastre-se e pense nisso!

Ser um doador é primeiro doar ESPERANÇA e depois é doar VIDA.


Thais Campidelli de Freitas
Thais Campidelli de Freitas


Voltando a publicar minhas idéias em um outro endereço.
Tentando colocar mais do que penso em linhas e versos.
Buscando inspiração nas coisas que vejo pelas andanças da minha vida.



Thais Campidelli de Freitas